Desde a sua fundação, o Colégio Nossa Senhora das Dores tem dado grande valor à formação de cidadãos cristãos e éticos, por entender que o SABER, em nosso mundo, é exigência da realidade global. Pe. Ibiapina, em 1870, foi o primeiro “lavrador” preocupado com futuro e a FÉ. Fundou, então, a Casa de Caridade que, em 1926, veio a ser dirigida pelas Irmãs de Santana. Em 1939, as Irmãs da Glória também contribuíram com esta semeadura, regendo o Orfanato Nossa Senhora das Dores. As Filhas do Coração Imaculado de Maria, mantenedoras deste educandário desde 1952, também prepararam o terreno para que, em solo fértil, florescessem pessoas justas e solidárias que alimentam a crença na transformação social. Dirigiram o Curso Normal Regional Nossa Senhora das Dores, que, em 1959, foi proclamado Ginásio Nossa Senhora das Dores.
Em 1970 fincou raízes, à custa de muito esforço, o COLÉGIO NOSSA SENHORA DAS DORES. Instituição séria e competente que está arraigada na história do Município de Bezerros.
Ao longo de sua trajetória consolidada no campo educacional, o CNSD é reconhecido pela formação integral de seus Educandos. Nessa perspectiva, tem efetivado uma missão que é constituída pelo estímulo à curiosidade intelectual, através da reflexão e da investigação, pela formação do ser humano socialmente crítico, tecnicamente competente e, humanamente, solidário; e pela tessitura do labor lúdico, eivado de experiências, de troca de saberes, de tecnologias e das tendências do momento presente.
A Proposta Educativa Cordimariana compreende quatro objetivos fundamentais:
1. Possibilitar a todos, em especial aos educandos, serem agentes do seu processo de desenvolvimento, tendo em vista a formação para a cidadania e a construção da solidariedade numa sociedade pluralista;
2. Oportunizar a cada educando tornar-se comunitário, crítico, criativo e responsável;
3. Proporcionar um ensino de qualidade, promovendo a vivência de um currículo que:
* favoreça a ampliação do processo de construção do saber;
* incentive a pesquisa e valorize a descoberta;
* realize atividades significativas e desafiadoras;
* promova a interação e a expressão sob as mais diversas formas;
* proponha uma transformação social, investindo, por isso, em um posicionamento político e
socioeconômico crítico e no conhecimento adequado da realidade.
4. Desenvolver no aluno o cultivo da fé, estimulando-o a revelar o Coração de Maria em sua compaixão
e misericórdia.
A Educação Cordimariana deve voltar-se, portanto, para as seguintes funções:
* construção da Identidade (das pessoas e dos grupos);
* desenvolvimento da Ciência para uma compreensão mais precisa da realidade;
* domínio da técnica como instrumento de transformação da realidade para o bem-estar de todos;
* exercício da convivência.
Essas funções, que se podem traduzir por ensinar/aprender a SER, a CONHECER, a FAZER e a CONVIVER, implicam no desenvolvimento de competências e habilidades individuais, no respeito pela diversidade, na preservação do ambiente e da vida, na luta pela democracia e pelo direito das minorias, na valorização da história do conhecimento, na luta contra preconceitos de qualquer espécie (social, racial, sexual...).
Uma Família Religiosa nascida no Brasil, para amar o mundo com o coração de Maria. Assim aparecemos no cenário da Igreja: A CONGREGAÇÃO DAS FILHAS DO CORAÇÃO IMACULADO DE MARIA, segundo a narração do seu próprio fundador – Padre Júlio Maria De Lombaerde, “nasceu pequenina na humildade, na pobreza, sem intervenção nem de ricos nem de poderosos”. Padre Júlio Maria – missionário belga ao ser enviado para o Brasil, num momento de oração para escutar os desígnios de Deus, decidiu-se a fundar uma Congregação Religiosa, inspirada na vida de Maria. Chegando em Macapá, questiona-se sobre seu projeto perante a realidade sócio-cultural, econômica e religiosa da cidade.
Após ter ele fundado a Associação das Filhas de Maria, algumas jovens desejaram o ingresso na vida religiosa. As vocações que surgiam, as necessidades de religiosas para a missão e o apelo pessoal de fundar uma Congregação deram ao Padre Júlio Maria a certeza de que a hora de Deus chegara. Muitas vezes falara de seu projeto para D. Amando Bahlman – Bispo de Santarém – Pará – que talvez percebendo a impossibilidade de sua realização, não interfere nos planos do vigário, do fundador. Padre Júlio Maria marca com o bispo um encontro em Belém, para ultimar a fundação do Instituto Cordimariano. O bispo não se faz presente na hora prevista e Padre Júlio Maria toma a iniciativa de organizar a cerimônia de fundação. Quando Dom Amando chega, percebendo que tudo está preparado, opõe-se radicalmente. O missionário justifica-se, dizendo ter querido somente a glória de Deus, mas está disposto a enviar as candidatas para suas famílias, caso fosse esta a vontade da autoridade diocesana. O bispo se acalma, reflete e diz que, fechando os olhos à fundação Cordimariana, permitirá a obra e, no futuro, verá o que fazer. A Congregação estava fundada.
ERA O DIA 21 DE NOVEMBRO DE 1916 – FESTA DA APRESENTAÇÃO DE MARIA.
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